Combustíveis fósseis são misturas obtidas a partir de material orgânico, compostos principalmente por um grupo de substâncias chamado de hidrocarbonetos, os quais têm como principal característica a estrutura formada por átomos de carbono e hidrogênio.
Os mais conhecidos são o carvão mineral, o petróleo e o gás natural.
Por terem origem a partir da decomposição orgânica, um processo que pode levar milhões de anos, os combustíveis fósseis são considerados recursos naturais não renováveis.
Já os biocombustíveis são produzidos a partir da biomassa (matéria orgânica), produtos vegetais ou compostos de origem animal, ou seja, de fontes renováveis.
As fontes mais conhecidas no mundo são cana-de-açúcar, milho, soja, semente de girassol, madeira e celulose;
São obtidos através de processos biológicos e químicos que permitem extrair substâncias que liberam grande quantidade de energia no momento em que entram em combustão.
Os mais conhecidos são o etanol, gerado a partir do milho e da cana-de-açúcar, o biodiesel, derivado de óleos naturais e o biogás, gerado a partir da biomassa.
Os biocombustíveis podem ser utilizados em veículos, de forma integral ou misturados com combustíveis fósseis.
É possível também gerar biocombustível, como o biogás, a partir de lixo orgânico.
Portanto, o Diesel é um óleo derivado da destilação do petróleo bruto e o Biodiesel é um combustível biodegradável, derivado de fontes renováveis.
No Brasil, por exemplo, a gasolina contém uma porcentagem de etanol, assim como o diesel possui uma parte de biodiesel.
Então, quando falamos em Diesel para o consumo, encontrado nos Postos de combustíveis, temos obrigatoriamente uma MISTURA de Diesel e Biodiesel;
Isto é feito justamente visando também as questões ambientais.
Portanto, o Biodiesel é um dos caminhos para termos uma energia mais “limpa”.
No entanto, ele exige maiores cuidados para a sua correta conservação.
Agora ficou mais fácil de entender porque nosso combustível atual está se degradando cada vez mais rápido?