O DPF (Diesel Particulate Filter), Filtro de Particulado Diesel em português, é um sistema de pós-tratamento avançado de emissões que equipa os veículos movidos a Diesel.
Sua principal função é reduzir a emissão de material particulado (fumaça preta) durante a operação dos motores.
As novas especificações de emissões para introdução do padrão europeu EURO VI no Brasil, implementadas através do programa do CONAMA PROCONVE P-8, requer uma redução do limite de emissão de fumaça preta de 50 % em relação ao padrão atual do Euro V.
Para esses veículos, o uso do DPF combinado com outros sistemas de pós-tratamento é fundamental para atendimento à legislação atual.
O DPF efetua a retenção de fuligem e cinza, provenientes da combustão do Diesel, em um filtro altamente eficiente, normalmente feito de cerâmica.
Assim, é fácil chegar à conclusão de que quanto mais conservado, “limpo” e dentro do padrão recomendado estiver o Diesel consumido, menos o sistema irá reter de fuligem e menos ele irá trabalhar.
O sistema promove um ciclo de combustão para eliminar a fuligem que foi retida. Esse ciclo é definido como regeneração do DPF, que pode ser passivo ou ativo.
A regeneração passiva é parte de uma operação normal do veículo. Por outro lado, a regeneração ativa demanda uma ação extra do motor.
E como o consumo de Diesel “sujo”, degradado, fora de especificação, colabora para o entupimento mais rápido do sistema obviamente ele também torna o ciclo de regeneração do DPF menos efetivo.
O entupimento desse sistema aumenta também a contrapressão de exaustão do motor e também o número de ciclos de regeneração realizados num período de tempo, ou seja, o sistema trabalha mais vezes do que deveria e isso também leva a um aumento no consumo de combustível.
Além disso, os donos de frotas precisam realizar manutenções constantes, o que aumenta o tempo de paradas não programadas e os custos operacionais.
Por fim, se o acúmulo de fuligem e cinzas forem extremos, acabam gerando calor excessivo e danificando o sistema DPF, causando um prejuízo de milhares de reais aos donos dos veículos!!
EGR E FILTRO DE PARTÍCULAS:
EGR: recircula parte dos gases do escapamento passando por um trocador de calor para resfriar esses gases e manda novamente para a admissão, ou seja, para queimar de novo; o objetivo é reduzir a emissão de monóxido de carbono (Co); isso pode gerar problemas como carbonização das válvulas e do sistema de admissão, danos aos bicos injetores, perda de potência e em casos mais graves, avarias em pistões e bielas.
FILTRO DE PARTÍCULAS funciona como um catalisador, agindo na retenção dos gases poluentes para não poluir o meio ambiente; porém, ele também vai reter a fuligem nesse sistema e assim, isso gera um prazo de validade até entupir; então, obviamente isso depende diretamente da qualidade do combustível utilizado e este entupimento fará o veículo perder potência, acender aquela luz chata no painel.
O QUE FAZER PARA EVITAR TODOS ESTES PROBLEMAS?
Devido ao fato de que o consumo de um combustível degradado é a causa “raiz” de todos estes problemas, fica claro e evidente que a melhor maneira de evita-los é consumir somente Diesel dentro da especificação recomendada.
COMO?
Comprar somente Diesel de boa procedência; e como mesmo este Diesel bem comprado, dentro da especificação recomendada, tem degradado cada vez mais rápido, é muito importante criar o hábito de tratar corretamente todo o Diesel abastecido com um aditivo que entregue o resultado de manter esse combustível devidamente CONSERVADO dentro do tanque de abastecimento.
Isso pode ser feito seguindo a recomendação dos rótulos; nas picapes por exemplo, aditivando o Diesel pelo bocal de acesso ao tanque, antes ou logo depois do frentista realizar os abastecimentos, aplicando um frasco de TECCOM10 de 100ml a cada abastecimento ou 1 frasco de TECCOM10 de 200ml a cada dois abastecimentos;
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